Devemos adorar a Deus com todo o nosso entendimento e de todo o nosso coração! Para isso, todo o nosso ser precisa estar envolvido na adoração.

O Salmo 100 nos oferece uma compreensão profunda dessa verdade:

1. Adorar com Júbilo (Sl 100.1-2)

“Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras. Servi ao Senhor com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico.” A celebração é um ato festivo e não um lamento. Devemos nos apresentar a Deus com cânticos, ou seja, com hinos de louvor. O culto deve ser vivo, entusiasmado e alegre. Aqueles que compreendem a grandeza de Deus não podem se aproximar dEle com semblantes fechados e corações indiferentes. Aqueles que entendem o amor de Deus, expresso na cruz de Cristo, não podem adorar de maneira seca e sem alegria. Uma mente iluminada pela verdade gera alegria. Luz na mente produz fogo no coração. Jesus nos ensinou a adorar a Deus em espírito e em verdade, o que significa que o culto precisa ser bíblico e realizado de todo o coração. Precisamos ter nossas mentes iluminadas pela verdade das Escrituras e nossos corações aquecidos pela graça de Deus.

2. Adorar com a Mente (Sl 100.3)

“Sabei que o Senhor é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio.” Não podemos deixar nossa mente em segundo plano durante o culto. Devemos orar e cantar com a mente e também com o espírito (1Co 14.15). Precisamos perceber que o ser divino que adoramos é o Senhor, o governador do universo, revestido de glória e majestade, entronizado acima dos querubins. O salmista enfatiza a centralidade de Deus no culto, exaltando Seus atributos como bondade, misericórdia e fidelidade. Devemos também saber que Ele é nosso Criador — não estamos aqui por acaso, fomos criados por Deus. Além disso, somos Sua propriedade exclusiva, pois Ele nos criou e nos redimiu. Deus tem duplo direito sobre nossa vida: o direito de criação e o direito de redenção. Finalmente, devemos entender que, entre todos os povos da terra, fomos escolhidos para ser o Seu povo, o rebanho de Seu pastoreio. Não podemos nos aproximar de Deus sem saber quem Ele é e quem nós somos nEle e para Ele.

3. Adorar com Entusiasmo (Sl 100.4)

“Entrai por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de louvor; rendei-lhe graças e bendizei-lhe o nome.” Quando compreendemos quem Deus é e quem nós somos, a adoração se torna um prazer deleitoso em vez de um compromisso pesado. Entrar nos Seus átrios deixa de ser uma obrigação para se tornar uma alegria indizível. Estar na Casa de Deus deixa de ser um fardo e se transforma em uma oportunidade para render graças, cantar hinos de louvor e bendizer Seu nome. Quando nossa mente é iluminada e nossas emoções são despertadas, nossa vontade é acionada para obedecer a Deus e adorá-Lo com tudo o que somos e temos. Que possamos encontrar todo o nosso prazer na adoração a Deus, pois quanto mais nos deleitamos nEle, mais Ele é glorificado em nós!